Artigo

Pensamentos de Jonathan Edwards Sobre Deus

Don Kistler 06 de Agosto de 2012 - Deus

Jonathan Edwards apresentou esta razão convincente quanto à existência de Deus: "Deus é um ser necessário porque é uma contradição supor que ele não existe. Deus é um ser necessário porque é impossível que ele não exista, pois não há outra alternativa. Não há nenhuma segunda [alternativa] para fazer a disjunção. Não há nada mais que possamos supor".

Este é um bom exemplo do método apologético de Edwards. Em sua obra clássica A Liberdade da Vontade, ele argumentou assim:

Primeiramente, ascendemos e provamos a posteriori, ou com base nos efeitos, que tem de haver uma causa eterna. Depois, em segundo lugar, provamos por argumentação, e não por intuição, que este ser tem de existir necessariamente. Depois, em terceiro lugar, com base na necessidade provada da existência deste ser, podemos descer e provar muitas de suas perfeições a priori.

Em sua primeira obra filosófico-teológica, Do Ser, escrita enquanto ele era um adolescente, Edwards disse: "É totalmente impossível que haja o nada absoluto". Tem de haver um Ser eterno, porque negar isso envolve a impossível contradição de que o Nada existe.

Em suas "Miscelâneas", que lidam com os temas de Deus e seu Ser, as quais você pode achar em nosso novo livro Our Great and Glorious God (Nosso Grande e Glorioso Deus), Edwards argumenta sobre a existência e a necessidade da existência de Deus em termos do nada:

A única razão por que estamos prontos a opor-nos contra a absoluta, indivisível e incondicional necessidade da existência de Deus é que estamos prontos a pensar como se houvesse alguma segunda [alternativa]... Mas é por causa da miserabilidade de nossas concepções que estamos prontos a imaginar tal suposição. Há apenas conversa vazia onde há tal suposição, a menos que soubéssemos que o nada existia. Mas não podemos ter esse conhecimento porque não existe tal coisa.

Edwards colocou grande ênfase na lei da causalidade. Ele se referiu a Deus como "a Causa eterna".

Todos reconhecem que é autoevidente que nada pode começar a existir sem uma causa... Quando entendida, esta é uma verdade que terá, irresistivelmente, lugar na anuência. Portanto, se supomos um tempo no qual nada existia, um corpo não começaria a existir por iniciativa própria. Isto é o que o entendimento abomina: que alguma coisa veio a existir quando não havia nenhuma razão para ela existir.

Edwards era um grande fã do empiricista inglês John Locke. Uma das obras famosas de John Locke foi A Racionabilidade do Cristianismo. Edwards concordava com o fato de que todo efeito pode ter sua origem estabelecida numa causa, o que nenhum cristão inteligente contestaria:

É evidente que nenhuma das criaturas, nenhum dos seres que vemos é o princípio de sua própria ação, mas todas as alterações seguem uma cadeia procedente de outras alterações.

Em outras palavras, nada tem o poder de autocriação. Cada ação envolve uma decisão ou escolha anterior para que tal ação aconteça. Contudo, para alguma coisa querer, de si mesma, existir, ela tem primeiramente de existir para escolher, de si mesma, existir. Mas, se houve realmente o nada, quando nada existia, então, esse nada quis, ele mesmo, existir antes que existisse para fazer tal escolha. E essa possibilidade é uma impossibilidade!

Todos reconhecem que é autoevidente que nada pode começar a existir sem uma causa. Também não podemos provar isso de qualquer outra maneira senão por explicá-lo. Quando entendida, esta é uma verdade que terá, irresistivelmente, lugar na anuência. Portanto, se supomos um tempo no qual nada existia, um corpo não começaria a existir por iniciativa própria. O entendimento abomina o fato de que alguma coisa veio a existir quando não havia nenhuma forma ou razão para ela existir. Portanto, é igualmente autoevidente que um ser não pode, quanto à maneira de seu ser, começar a existir sem uma causa, tal como a de que, quando um corpo está em descanso perfeito, ele começa a se mover sem uma razão dentro ou fora dele mesmo. Portanto, "porque apenas aconteceu" não satisfará a mente, de modo algum. A mente pergunta qual foi a razão.

Assim, Edwards argumenta em favor da existência de Deus como sendo necessária, porque é impossível que o nada sempre existiu. Se há ser, esse ser tem de ser um Ser eterno. Para Edwards, e creio que para todos os seres racionais, ou algo veio do nada (o que é impossível, porque o nada não pode produzir algo), ou o que existe veio de Deus, um Ser eternamente existente. A escolha é entre Deus ou o nada.

É muito mais autoevidente que, se tudo veio de Deus ou do Nada, tudo deve ter vindo de Deus. Se Deus não tem outro competidor, exceto o Nada, ele não tem realmente um competidor. "Deus ou nada" e "somente Deus" são, portanto, expressões sinônimas.

Novamente, não existe tal coisa como o nada. Se pensamos que temos uma ideia a respeito do que é o nada, então, isso não é mais o nada, e sim alguma coisa. O nada se torna uma entidade existente. O nada se torna algo. Mostrando o estridente senso de humor pelo qual ele é distinguido, Edwards descreveu o nada desta maneira enquanto ainda era adolescente: "Nada é aquilo que as rochas dormentes sonham".

Para ilustrar isso com um dos atributos de Deus, considere a eternidade. É absolutamente necessário que a eternidade exista, e isso porque não há outra opção. Afirmar eternidade ou não eternidade não é uma disjunção, porque não existe tal coisa como fazer uma proposição a respeito de qualquer não eternidade. Também não podemos, em nossa mente, fazer uma suposição a respeito de uma não eternidade. Talvez façamos tal suposição em palavras, mas não é realmente uma suposição, porque as palavras não têm nenhum sentido no pensamento que lhes correspondam. São palavras tão sem sentido no pensamento que significam algo como isto: uma linha reta curvada, ou um círculo quadrado, ou um triângulo de seis ângulos. Se supomos que existe não eternidade, isso é o mesmo como se pudéssemos dizer ou supor que nunca houve tal coisa como duração, o que é uma contradição; porque a palavra "nunca" implica eternidade, e isso é o mesmo que dizer que nunca houve nenhuma duração desde toda a eternidade. Portanto, no próprio duvidar da coisa, nós a afirmamos.

Para Edwards, não havia outra opção, exceto a existência de Deus. Essa tinha de ser a única opção, porque era impossível não ser.

Há uma razão que pode ser apresentada para explicar por que Deus devia ter existência. A razão é que não há outra alternativa. Não existe algo concebível que possa ser colocado em confrontação com a existência de Deus como a outra parte da disjunção. Se há, é o nada absoluto e universal. Uma suposição de algo é uma suposição da existência de Deus. A existência de Deus não somente pressupõe esse algo, mas também o infere. Ela o infere não somente de maneira consequente, mas também de maneira imediata.

Deus é maior do que tudo que existe, e não há existência sem a existência de Deus. Todas as coisas estão nele, e ele está em tudo. Mas não há tal coisa imaginável como o nada absoluto. Falamos insensatez quando supomos que tal coisa existe. Enganamos a nós mesmos quando em nossa mente pensamos que supomos isso ou quando imaginamos que o supomos como algo que é possível. O que fazemos quando pensamos na absoluta niilidade(se posso falar assim) é apenas remover uma coisa para dar lugar a outra e supor esta outra. Neste caso, não há tal coisa como duas partes de uma disjunção. Quando falamos de existência em geral, falamos de um único ponto sem uma disjunção. Portanto, Deus existe porque não há outra alternativa. Deus existe porque não há nada mais que possamos supor.

A natureza de Deus

Nesta altura, Edwards começa a definir a Deus baseado na própria noção de que Deus existe. Se existe um Ser eterno, a quem chamamos Deus, há coisas a respeito deste Ser que têm de ser necessariamente verdadeiras.

Primeiramente, se alguma coisa sempre existiu, ela tem de ser eterna. Ela não tem começo e não tem fim. Se ela tem um começo, então, algo a causou antes, e esse algo é o ser Eterno. Todavia, qualquer que seja a origem de todo ser, este ser tem de ser eterno.

Nada chega a acontecer sem uma causa. O que é autoexistente tem de existir desde a eternidade e tem de ser imutável; mas, no que diz respeito às coisas que começam a existir, elas não são autoexistentes e, portanto, precisam ter fora de si mesmas algum fundamento para a sua existência. O fato de que tudo aquilo que começou a existir, não havendo existido antes, precisa ter uma causa por que começou a existir - este fato parece ser o primeiro ditame do senso comum e natural que Deus implantou na mente de toda a humanidade e o principal fundamento de todas as nossas argumentações sobre a existência de coisas passadas, presente e por vir.

Se algo é eterno, não deve ter defeito; pois, se tivesse defeitos, por fim decairia e perderia a existência. Ficaria velho, decairia e, por fim, deixaria de existir. Contudo, um ser eterno não pode ter nenhum defeito; tem de ser um ser perfeito e eterno.

Se ele é um ser perfeito e eterno, sua eternidade e perfeição exigiriam que fosse incapaz de mudar, a menos que essa mudança fosse uma regressão e uma negação de seu caráter. Mas, se algo regressasse de um estado perfeito para um estado imperfeito, ele não permaneceria perfeito ou eterno.

Se existe um ser eterno e perfeito, então, ele estabelece o padrão para todas as definições das coisas. Pois, em sua existência e antes de criar tudo mais, sua própria existência é o único padrão aplicável a qualquer coisa. Isto também seria verdadeiro porque não existe nada mais pelo que alguma coisa possa ser avaliada!

Portanto, tudo que este ser escolhe fazer será necessariamente a coisa certa, pois não há ninguém mais que o possa criticar. E, para criticar alguma coisa, precisa haver algo superior a essa coisa que já existe, certo? E não há possibilidade racional de um ser eternamente existente ter um ser superior a si mesmo; pois isso significaria que o ser superior seria o ser eternamente existente.

Isto nos leva à próxima conclusão necessária: tudo que existe deve sua existência à fonte original de existência. Esse primeiro ser, ou primeira causa, que, conforme vimos, tem de ser autoexistente, é, portanto, a fonte de tudo que existe. Isso obriga tudo que existe a total subserviência, porque, à medida que dependemos de algo para a nossa existência, somos obrigados a prestar honra a essa "coisa", seja o que for.

A Bíblia faz disso a razão por que os filhos devem honrar os pais, porque é de seus pais que eles têm sua existência. E, visto que os filhos dependem de seus pais para receberem todo tipo de sustento, eles são obrigados a honrar seus pais e a ser obedientes.

Em um sermão intitulado "A Justiça de Deus na Condenação de Pecadores", Edwards disse: "Nossa obrigação de amar, honrar e obedecer a qualquer ser é proporcional à amabilidade, honra e autoridade desse ser. Visto que Deus é infinitamente amável, possui honra infinita e autoridade infinita, nossa obrigação de amar, honrar e obedecer a Deus é infinita".

Continuemos nossas observações racionais sobre a natureza do ser eterno. Se tal ser existe, e vimos que ele tem de existir, então, sua única obrigação é para consigo mesmo, pois nada existe que possa obrigá-lo a qualquer coisa. Ele não violaria nenhuma lei, se fosse autocentrado.

Além disso, se ele fosse o padrão de tudo que é certo, nada poderia criticar essa autocentralidade; pois um ser criado não teria a existência eterna e perfeita que lhe permitiria suscitar a questão de impropriedade.

A próxima coisa que veríamos é que este ser eterno e perfeito teria todo o conhecimento. Mas esse conhecimento seria o conhecimento de si mesmo. Pois tudo que existe é e procede dele mesmo; portanto, conhecer a si mesmo é conhecer todas as coisas.

A maior coisa que este ser poderia fazer por qualquer coisa ou qualquer outro ser seria revelar a si mesmo e dar o conhecimento de si mesmo. Pois, se este ser original, que é eternamente perfeito, é a soma de todo conhecimento e de tudo que é bom e correto, expressar e revelar a si mesmo, para ser conhecido, é o maior dom que ele poderia dar.

Este ser não somente seria a fonte de toda a existência, porque toda vida extrairia sua existência deste ser, mas também possuiria o único poder inerente que existe. Toda outra autoridade seria delegada ou outorgada, mas a autoridade deste ser é inerente. Não poderia haver poder maior para dar ordens a este ser. Portanto, este ser seria soberano sobre toda coisa que não é semelhante a ele mesmo, ou seja, que não é autoexistente, perfeita e eterna.

Este ser seria completo e não seria mudado, positiva ou negativamente, por qualquer coisa que ele criaria. Seria totalmente autossuficiente, porque é totalmente autoexistente.

Portanto, este ser seria plenamente feliz em e consigo mesmo. Nada poderia ser acrescentado a ou tirado de seu gozo em si mesmo. Poucos teriam ousado admitir esta doutrina que Edwards propagou! Deus é infinitamente feliz, porque ele é o Deus sempre "bendito". E, argumentando com base na imutabilidade de Deus, se ele tem sido sempre feliz, ele tem de ser eternamente feliz. Edwards o expressou nestes termos: "Não há verdadeiramente em Deus qualquer coisa como dor, tristeza e inquietação".

Nesta altura, temos de admitir que alguma coisa que sempre existiu é alguma coisa eterna, perfeita, justa, onipotente, onisciente, imutável, autossuficiente e jubilosamente feliz consigo mesma, à parte de qualquer outra pessoa ou qualquer outra coisa.

Mais uma coisa que é uma consequência necessária da existência de Deus como este: ele tem de se opor e punir todos que o rejeitam; pois tolerar e aceitar aqueles que se opõem a ele e o rejeitam seria negar a si mesmo e negar aquilo que é o maior bem. Aquilo que é, em si mesmo, o padrão teria de denegrir o padrão que ele mesmo estabeleceu.

Edwards conclui que todas as perfeições possíveis estão implícitas na própria existência deste Ser divino: "Ter [algumas] perfeições e não todas é o mesmo que ser finito. Isto é incoerente com existência independente e necessária".

Este tipo de argumentação deixa o homem não regenerado sem desculpa - exatamente o que o apóstolo Paulo disse. Edwards concordava com o fato de que há dois livros que obrigam os pecadores a se humilharem diante de Deus. Há o livro da Revelação Divina e o livro da revelação natural.

A revelação natural é suficiente para condenar o homem, mas a Revelação Divina é necessária para salvar o homem. Por isso, Edwards era indisposto a abandonar a necessidade de provas da Escritura; mas um homem que rejeita a Escritura não tem lugar para se esconder. Edwards concordaria com o fato de que Deus nos deu a Bíblia, mas a Bíblia não nos dá Deus. Mas tudo que a Bíblia diz sobre o caráter e os atributos de Deus deve ficar bastante claro para o homem não regenerado somente pelo uso da razão.

Edwards diria que o homem não regenerado pode chegar ao conhecimento da verdade, mas, visto que seu coração não é mudado, ele nunca pode responder de maneira salvadora à verdade.

Por último, este Ser eterno que chamamos Deus tem de buscar sua própria glória em tudo que faz. Ele tem de ser o fim de todos os seus pensamentos, ações, decisões e alvos. Por isso, na mente de Edwards, tudo que Deus faz é para si mesmo e para sua glória.

Deus tem sempre de fazer tudo para si mesmo, pois fazer isso por qualquer razão menor seria negar a si mesmo. E isso seria pecado contra ele mesmo, o que ele não pode fazer.

A essência da verdadeira virtude é fazer o bem mais elevado possível tendo o motivo ou a razão mais elevada possível. Se pessoas fazem alguma coisa boa, e poderiam fazê-la movidas por um objetivo maior do que o objetivo pelo qual a fizeram, tal coisa boa não é a coisa mais virtuosa que elas poderiam fazer.

Alguns argumentam que isto mostra a Deus como um ser egoísta. Mas o egoísmo é errado somente quando se manifesta às custas do bem de outros. Somos egoístas quando não nos importamos com o que acontece com os outros e fazemos o que nos traz prosperidade, não importando como isso prejudica o resto do mundo.

No entanto, Deus não pode ser egoísta porque, quando ele busca sua própria glória, acima de todas as outras considerações, está também buscando o bem de suas criaturas, que só acharão sua realização plena na felicidade dele!

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Don Kistler  

Don Kistler

Don Kistler é o fundador da editora Soli Deo Gloria, onde organizou e editou mais de 150 títulos. É também fundador e presidente da editora Northhampton Press. Don Kistler obteve graduação dupla em oratória pela universidade Azusa Pacific College, na Califórnia e obteve ainda os graus de Mestrado em Divindade e Doutorado em Ministério. É ministro ordenado e pastoreou uma igreja local por alguns anos; é autor dos livros A Spectable Unto God: The Life and Death of Christopher Love, e Why Read the Puritans Today?, além de ter contribuído para a produção e edição de diversas outras obras. Tem atuado como preletor em diversas conferências teológicas.  

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DANIEL 4

O édito do rei; O seu sonho duma árvore grande: e sua loucura
 
1 Nabucodonozor rei, a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
 
2 Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
 
3 Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
 
4 Eu, Nabucodonozor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.
 
5 Tive um sonho que me espantou; e estando eu na minha cama, os pensamentos e as visões da minha cabeça me perturbaram.
 
6 Portanto expedi um decreto, que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
 
7 Então entraram os magos, os encantadores, os caldeus, e os adivinhadores, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a interpretação do mesmo.
 
8 Por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
 
9 Ó Beltessazar, chefe dos magos, porquanto eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
 
10 Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua altura;
 
11 crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra.
 
12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e dela se mantinha toda a carne.
 
13 Eu via isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama, e eis que um vigia, um santo, descia do céu.
 
14 Ele clamou em alta voz e disse assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas e espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
 
15 Contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra.
 
16 Seja mudada a sua mente, para que não seja mais a de homem, e lhe seja dada mente de animal; e passem sobre ele sete tempos.
 
17 Esta sentença é por decreto dos vigias, e por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles.
 
18 Este sonho eu, rei Nabucodonozor, o vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação; porquanto todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação; mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
 
19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbaram. Falou, pois, o rei e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, e disse: Senhor meu, seja o sonho para os que te odeiam, e a sua interpretação para os teus inimigos:
 
20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e que era vista por toda a terra;
 
21 cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
 
22 és ,tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; pois a tua grandeza cresceu, e chegou até o céu, e o teu domínio até a extremidade da terra.
 
23 E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e que dizia: Cortai a árvore, e destruí-a; contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
 
24 esta é a interpretação, ó rei é o decreto do Altíssimo, que é vindo sobre o rei, meu senhor:
 
25 serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
 
26 E quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
 
27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, se, porventura, se prolongar a tua tranqüilidade.
 
28 Tudo isso veio sobre o rei Nabucodonozor.
 
29 Ao cabo de doze meses, quando passeava sobre o palácio real de Babilônia,
 
30 falou o rei, e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade?
 
31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonozor: Passou de ti o reino.
 
32 E serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
 
33 Na mesma hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonozor, e foi expulso do meio dos homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu o cabelo como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves:
 
34 Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonozor, levantei ao céu os meus olhos, e voltou a mim o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu domínio é um domínio sempiterno, e o seu reino é de geração em geração.
 
35 E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exército do céu e entre os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?
 
36 No mesmo tempo voltou a mim o meu entendimento; e para a glória do meu reino voltou a mim a minha majestade e o meu resplendor. Buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e foi-me acrescentada excelente grandeza.
 
37 Agora, pois, eu, Nabucodonozor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são retas, e os seus caminhos justos, e ele pode humilhar aos que andam na soberba.                                        
                                                                                                   
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Obs: “Um Breve Estudo Sobre o Deus Trino das Escrituras Sagradas”

   (1 )Cada uma das três pessoas é chamada de Deus

 verdadeiro

 O Pai é Deus:   JOÃO:  17.3, E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.

O Filho é Deus:  Romanos: 9.5, de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.

O Espirito Santo é Deus:  Atos: 5.3,  Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno?

4 Enquanto o possuías, não era teu? e vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.

Deus de Israel

(2) Segundo a Palavra de Deus, somente um é chamado Deus de israel

O Pai é Deus de israel:  Salmos: 72.18,  Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que faz maravilhas.

O Filho é Deus de israel:  Lucas: 1.16, converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus;

17 irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido.

O Espirito Santo é Deus de israel:  2 Samuel: 23.2, O Espírito do Senhor fala por mim, e a sua palavra está na minha língua.

3 Falou o Deus de Israel, a Rocha de Israel me disse: Quando um justo governa sobre os homens, quando governa no temor de Deus,

  Senhor

(3) A bíblia ensina que somente um é chamado senhor

O Pai é Senhor Malaquias: 1.6, O filho honra o pai, e o servo ao seu amo; se eu, pois, sou pai, onde está a minha honra? e se eu sou amo, onde está o temor de mim? diz o Senhor dos exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que temos nós desprezado o teu nome?

O Filho é Senhor Romanos: 10.12, Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam.

O Espirito Santo é Senhor 2corintios: 3.16 Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu.

17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.

(4) Atributos metafísicos de cada uma destas três pessoas

Onipotente

A bíblia afirma que somente Deus é Onipotente

O Pai é Onipotente isaias: 14.27, Pois o Senhor dos exércitos o determinou, e quem o invalidará? A sua mão estendida está, e quem a fará voltar atrás?

O Filho é Onipotente mateus: 28.18, E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.

O Espirito Santo é Onipotente zacarias: 4.6, Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.

Eterno

a bíblia é clara em ensinar que somente Deus é eterno

O Pai é Eterno salmo: 90.2, Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu és Deus.

O Filho é Eterno miqueias: 5.2, Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

O Espirito Santo é Eterno hebreus: 9.14, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?

Onipresente

A santa escrituras ensina que somente Deus é onipresente

O Pai é Onipresente amos: 9.2, Ainda que cavem até o Seol, dali os tirará a minha mão; ainda que subam ao céu, dali os farei descer.

3 Ainda que se escondam no cume do Carmelo, buscá-los-ei, e dali os tirarei; e, ainda que se ocultem aos meus olhos no fundo do mar, ali darei ordem à serpente, e ela os morderá.

O Filho é Onipresente mateus: 18.20, Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

O Espirito Santo é Onipresente:  salmos: 139.7, Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença?

Onisciente

A Bíblia sagrada afirma que somente Deus é Onisciente

O Pai é Onisciente: apocalipse: 22.6, E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.

O Filho é Onisciente: mateus: 9.3, E alguns dos escribas disseram consigo: Este homem blasfema.

4 Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que pensais o mal em vossos corações?

O Espirito Santo é Onisciente: Ezequiel: 11.5, E caiu sobre mim o Espírito do Senhor, e disse-me: Fala: Assim diz o Senhor: Assim tendes dito, ó casa de Israel; pois eu conheço as coisas que vos entram na mente.

Criador

A Bíblia afirma que somente Deus é o Criador

O Pai é Criador:   Neemias: 9.6, Tu, só tu, és Senhor; tu fizeste o céu e o céu dos céus, juntamente com todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela existe, os mares e tudo quanto neles já, e tu os conservas a todos, e o exército do céu te adora.

O Filho é Criador:  Colossenses: 1.16, porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.

17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas;

18 também ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,

O Espirito Santo é Criador: Jó: 26.13, Pelo seu sopro ornou o céu; a sua mão traspassou a serpente veloz.

Vida

A Biblia diz que somente Deus é a fonte da vida

O Pai é vida:  Salmos: 36.9,  pois em ti está o manancial da vida; na tua luz vemos a luz.

O Filho é Vida:  João 1.4, Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;

O Espirito Santo é Vida:  Romanos: 8.2,  Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

Os a Tributos Morais de cada uma dessas Três Pessoas

Bom

A Bíblia nos ensina que somente Deus é bom

O Pai é bom: Salmos:  86.5, Porque tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.

O Filho é bom:  Atos: 10.38, concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.

O Epitito Santo é bom:  Salmos: 143.10, Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.

Santo

A Santas Escrituras dizem que somente Deus é Santo

  O Pai é Santo: Levíticos: 19.2, Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.

O Filho é Santo:  Atos: 3.14, Mas vós negastes o Santo e Justo, e pedistes que se vos desse um homicida;

O Espirito Santo é Santo:  isaias: 63.10, Eles, porém, se rebelaram, e contristaram o seu santo Espírito; pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles.

Verdadeiro

A palavra de Deus é enfática em ensinar que somente Deus é verdadeiro

O Pai é verdadeiro: Deutoronomio: 32.4, Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é ele. 

Jeremias: 10.10, Mas o Senhor é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno, ao seu furor estremece a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.

O Filho é verdadeiro: João: 14.6, Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

O Espirito Santo é verdadeiro:  João: 14.17, a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.

Sábio

As sagradas escrituras são claras no ensino que somente Deus é sábio

O Pai é sábio:  Jeremias:  32.19, Grande em conselho, e poderoso em obras, cujos olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dares a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras;

O Filho é sábio:  Colossenses: 2.3, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.

O Espirito Santo é sábio:   Isaias:  11.2,  E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

      Obras realizadas por cada uma dessas três pessoas

Autor do novo nascimento

Cada uma dessas três pessoas é autor do novo nascimento

O Pai: João: 1.13, Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

O Filho: 1joão 2.29, Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.

O Espirito santo:  joão: 3.5, Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

Ressuscitou a Jesus

Cada uma dessas pessoas ressuscitou a jesus

O Pai:  atos: 2.24, ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.

O Filho:  joão: 2.19, Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei.

O Espirito Santo:  1pedro: 3.18, Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito;

habita nos fiéis

cada uma dessas pessoas hábita nos fieis

O Pai: Efésios: 4.6, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.

O Filho: Efesios: 3.17 que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor,

Gálatas: 2.20, Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.

O Espirito Santo:  tiago: 4.5, Ou pensais que em vão diz a escritura: O Espírito que ele fez habitar em nós anseia por nós até o ciúme?

Da a vida eterna

Cada uma dessas três pessoas da a vida eterna

O Pai:  1 joão: 5.11, E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.

O Filho: joão: 10. 28, eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão.

O Espirito Santo: gálatas: 6.8, Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.

Deu poder aos apóstolos

Cada uma dessas três pessoas deu aos apóstolos poder p/ operar milagres

O Pai:  atos 15,4, E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e relataram tudo quanto Deus fizera por meio deles.

O Filho:  atos: 16.18, E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na mesma hora saiu.

O Espirito santo: romanos 15.19, pelo poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até a Ilíria, tenho divulgado o evangelho de Cristo;

Falou pelos profetas e apóstolos

Cada uma dessas três pessoas falou pelos profetas e apóstolos

O Pai:  Jeremias: 1.9, Então estendeu o Senhor a mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.

O Filho:  Lucas: 21.15, porque eu vos darei boca e sabedoria, a que nenhum dos vossos adversário poderá resistir nem contradizer.

O Espirito santo:  Marcos: 13.11, Quando, pois, vos conduzirem para vos entregar, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós que falais, mas sim o Espírito Santo.

Inspirou as escrituras

Cada uma dessas três pessoas inspirou as escrituras e os profetas

O Pai:  Exodo:  4.12, Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.

O Filho: Efésios: 4.11, E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres,

O Espirito: Santo: Atos: 11.28, e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.

Guiou o seu povo

Cada uma dessas três pessoas guiou seu povo

O Pai:  Deutoronomio: 32.12, assim só o Senhor o guiou, e não havia com ele deus estranho.

O Filho:  1Pedro: 2.21, Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas.

O Espirito santo:  Salmos: 143.10, Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.

Distribuiu os dons espirituais

Cada uma dessas três pessoas distribui os dons espirituais

O Pai:  1Corintios: 12.6, E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.

O Filho: 1Corintios: 12.5, E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

O Espirito Santo: 1corintios:12.4, Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

Santifica os fiéis

Cada uma dessas pessoas santifica os fiéis

O Pai: exodo: 31.13, Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.

O Filho:  1Coríntios 6.9,11, E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

O Espirito Santo: Romanos: 15.16,  para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que sejam aceitáveis os gentios como oferta, santificada pelo Espírito Santo.

Deu missão aos profetas e apóstolos

Cada uma dessas pessoas da missão aos profetas, envia os apóstolos e ministros

O Pai:  Jeremias: 25.4, Também o Senhor vos tem enviado com insistência todos os seus servos, os profetas mas vós não escutastes, nem inclinastes os vossos ouvidos para ouvir,

O Filho:  Marcos: 16.15, E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.

O Espirito Santo: Atos: 20.28, Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.

Ensina os fiéis

Cada uma dessas três pessoas ensina os fiéis

O Pai:  Isaias: 48.17, Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar.

O Filho:  Efésios: 4.21, se é que o ouvistes, e nele fostes instruídos, conforme é a verdade em Jesus,

O Espirito Santo: Lucas: 12.12, Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.

Estudo sobre a Trindade    

P/  Euripedes  F.C.                                                                                                                                                                                         Blog

 

Ele funcional – Martyn Lloyd-Jones

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(O Evangelho) funciona — é «o poder de Deus para a salvação». Não causa surpresa que Paulo use a palavra «poder», escrevendo para Roma. Essa era a palavra importante para os romanos. Tendiam por julgar tudo em termos de poder. . . o poder era Dará Roma o que a sabedoria era para Atenas.
 
Os romanos não dariam atenção a coisa alguma que não funcionasse e que não tivesse poder. . . Paulo sabia disso, e, porque o sabia, lançou seu desafio. Queriam provar o Evangelho por seus resultados? Muito bem, ele estava pronto a satisfazê-los. Não só isso; estava pronto a desafiá-los. Que é que todo o saber, toda a cultura e todas as religiões de Roma tinham produzido realmente? Se estavam querendo resultados, bem, que os produzissem. . . Qual o objetivo e qual o valor de todas as filosofias, se não podem solucionar os problemas da vida? . . . Ele mesmo, Paulo, outrora se gabara da lei judaica e do seu bom êxito em cumpri-la. Mas ele chegou a perceber que tudo aquilo de que se orgulhara não passava de coisas externas; quando chegou a vislumbrar o real e interior significado da lei, descobriu que ele era um fracasso completo.
 
Desenvolve ele esse tema no capítulo 7 de (Romanos). Todos os esforços humanos para resolver os problemas da vida falham, seja que se restrinjam a seguir linhas puramente intelectuais, ou que consistam em esforços e lutas morais, ou em penoso jornadear pelas veredas do misticismo. Mas o Evangelho que Paulo agora pregava, funciona! Tinha funcionado em sua própria vida. Tinha mudado e transformado tudo! Tinha trazido paz e repouso à sua alma e tinha tornado vitoriosa a sua vida. E o mesmo resultado tinha sido obtido pelo Evangelho em inumeráveis milhares de pessoas.
 
Como aconteceu isso? . . . É somente o Evangelho que enfrenta e desmascara o problema fundamental do homem e suas necessidades, e o trata como deve ser tratado. . . Somente o Evangelho faz o diagnóstico exato; somente o Evangelho tem o remédio.
 
Fonte: The Plight ofMan andthe Powe ofGod, p. 84,5.
Extraído de: [ Blog Martyn Lloyd Jones ]
 
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